"A propaganda é a alma do negócio". Quem nunca ouviu esta frase? A partir dela, várias imagens foram construídas e muitas idéias e teorias foram "plantadas" nas mentes humanas. Incentivar a prática de um esporte, o consumo de um determinado produto ou a adesão a um novo comportamento sempre foram alguns dos objetivos das propagandas.
Todos nós, de uma forma ou de outra, somos escravos dos nossos hábitos. Sim, o hábito faz o monge e, de certa forma, determina o tipo de pessoas que somos e a forma que as pessoas nos vêem. Aristóteles, célebre filósofo grego, já afirmava: “nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes, a excelência não é uma ato e sim, um hábito.
Uma das grandes dificuldades enfrentadas por aqueles que são responsáveis por garantir a segurança das informações nas empresas é que não basta fazer o trabalho apenas uma vez, deve-se fazê-lo sempre. A negligência em um mês pode pôr a perder todo um lindo ano de trabalho sem incidentes de segurança. Às vezes, esse deslize pode custar o cargo ou até mesmo um emprego de alguém...
Nas propagandas de cervejas, temos o uso do bom humor para incentivar seu consumo, enquanto refrigerantes tentam passar cada vez mais a idéia de que é possível levar uma vida saudável sem reduzir o uso dos mesmos. Marcas de xampus e tintas de cabelo mostram toda sua eficiência, enquanto bancos tentam exibir todas as suas vantagens perante os rivais. Quando falamos de automóveis, cada comercial é imporatente. Vincular a imagem de um veículo com algum outro objeto pode ser tão benéfico quanto prejudicial e todos os publicitáros têm de estar cientes diante de algo indesejado: a indiferença do consumidor.
Aqui vale um dito popular muito aplicável: “uma andorinha não faz verão”. Esse frase ganha contornos de profecia quando pensamos em companhias de grande porte com milhares de funcionários espalhados por diversos estados ou, até mesmo, países e continentes diversos. Conforme já esclarecemos em outros artigos, segurança da informação tem como base o tripé: processos, tecnologias e pessoas.
A colaboração das pessoas é fundamental para o sucesso do trabalho do Security Officer. Como somos criaturas essencialmente, mas não conscientemente, egoístas, é preciso ter em mente que ninguém faz nada que não venha trazer, mesmo de forma subjetiva, algum benefício para elas. Se você quer conseguir que alguém faça algo para você, deixe bem claro para ela o que vai se ganhar em troca. Neste caso específico, poderia por exemplo, ser conhecimento de como evitar problemas (com as ameaças eletrônicas mais comuns).
Outro ponto chave é a comunicação. Muitas pessoas não fazem o sucesso que deveriam na vida porquê, simplesmente, não sabem se comunicar. Uma propaganda bem elaborada, cuidadosa, e bem direcionada, vende. Aliás, não dizem que a propaganda é a alma do negócio?
O mundo business está repleto de exemplos de empresas que fracassam apesar de possuírem ótimos produtos capazes de atender às necessidades dos consumidores mais exigentes, com preços pertinentes e uma distribuição inteligente. Via de regra o problema é detectado na política de comunicação.
Empresas que adotam política de comunicação sabem exatamente o que dizer; para quem dizer e como dizer.
As técnicas de comunicação interna, também conhecidas por “Endomarketing” têm forte influência na sinergia de trabalho, motivação e transparência.
A comunicação externa exige um profundo conhecimento a respeito da mensagem a ser transmitida e dos diversos públicos a serem atingidos. Cabe identificar, neste artigo, a diferença básica entre propaganda e publicidade. Propaganda é a atividade focada em “propagar” enquanto a publicidade é o ato de tornar algo público. A indústria automobilística tem ótimos exemplos de publicidade e propaganda utilizados nas mais diversas mídias; TV, revista, jornal, rádio e web, entre outros, quando procuram incentivar as vendas – propaganda, ou quando fazem um “recall” – publicidade.
Uma velha piada recorrente nas rodas de profissionais da propaganda dá conta do ovo de pata que é um produto muito superior ao ovo de galinha. A diferença é que ao colocar o ovo a pata se cala ao contrário da galinha que apronta o maior escândalo.
O planejamento da política de comunicação é tarefa para profissionais especializados capazes de identificar as melhores oportunidades, os melhores momentos, as melhores mídias e as melhores mensagens que, em conjunto, agreguem valor aos produtos e estimulem suas vendas. Foi-se o tempo em que o “dono” da empresa colocava um “reclame” dizendo que sua empresa ou produtos são os melhores do mercado. Quem elege o melhor produto é o cliente, nunca o fornecedor!
A forma mais comum de se fazer isso é criar um plano de marketing que defina o seu programa de conscientização sobre segurança da informação contendo pelo menos:
- Público Alvo
A quem, ou, a que nível da companhia você quer sensibilizar.
Ex.: Executivos, gerentes e funcionários ou colaboradores de uma forma geral:
- Meios de comunicação
Que tipo de recursos você irá utilizar para atingir seu público alvo: Ex.: Posters, Screen Saver, Calendários, Panfletos, Apresentações, workshops, Mouse Pads, Banners Intranet, Vídeos, eventos (lembre-se de incluir treinamentos).
- Estratégia de Comunicação
Consiste na relação entre o público alvo, o meio de comunicação utilizado, a mensagem e o seu objetivo para cada nível da empresa. Alguns exemplos de mensagens a serem abordados poderiam compreender, além de slogans a serem usados com âncora(Ex.: Segurança é um compromisso de todos).
O ideal é conseguir uma verba e contratar um prestador de serviços, neste caso, uma agência especializada em mídias e comunicação para desenvolver, juntamente com você, o material que melhor se adapte às necessidades da sua organização.
Caso não haja disponibilidade para investimentos, use a sua atitude: você mesmo pode fazer um newsletter em formato html, com figura expressivas, assuntos relevantes e dicas e enviar, via e-mail, para os colaboradores da sua empresa. Mesmo as ações mais modestas neste sentido, tendem a trazer um retorno fantástico.